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domingo, 28 de agosto de 2011

Vigília

Paralelamente sigo dois caminhos
Abstrato na visão de um céu profundo.
Nem um nem outro me serve, nem aquele
Destino que se insinua
Com voz semelhante à minha. O melhor mundo
Está por descobrir. Não segue a lua
Nem o perfil da proa. Vai direito
Ao vago, incerto,
Bater das velas sinalado e oculto.

Quero-me mais dentro de mim,
Surto e alado
Nas aragens nocturnas que desdobram vagas,
Chamam dorsos de peixe ao lume de água.
E precipitam asas na esteira de luz.
Da vida...

... A doçura luminosa de um olhar. Ameno
Brincar de almas verticais em pleno
Sol de alvorada que descerra as pálpebras.

Ruy Cinatti, (O Livro do Nómada Meu Amigo, 2ª ed.)

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