Exilado, o sangue, ao sabor do pulso,
Alastra pelo ramal de veias e memória,
Em enxurrada de torpe noite infinda
De rezas, suadas e de cor, e medo.
E o medo.
Ossos, tendões e carne, sitiados pela treva,
Cedo se renderão, sem alarde, gastos.
Só o sangue, rubro, será fluxo e refluxo
Pra lá desta noite e dias e noite a virem.
Só, a dominar, o sangue, rubro, perene.
E o medo.
Tomaz Kim, Flora e Fauna
Alastra pelo ramal de veias e memória,
Em enxurrada de torpe noite infinda
De rezas, suadas e de cor, e medo.
E o medo.
Ossos, tendões e carne, sitiados pela treva,
Cedo se renderão, sem alarde, gastos.
Só o sangue, rubro, será fluxo e refluxo
Pra lá desta noite e dias e noite a virem.
Só, a dominar, o sangue, rubro, perene.
E o medo.
Tomaz Kim, Flora e Fauna