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quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Céu do poente


Há uma profusão furiosa de final.
Para morrer em triunfo a multidão é apta.
Irrompe entre carmins um ímpeto animal.
A maravilha invade e violenta nos rapta.

Jorge Guillén, tradução de Eugénio de Andrade

2 comentários:

  1. " Morrer em triunfo..." Penso que é por isso que se corre tanto; pensamos que a morte vai depender do que temos. Puro engano!!! SER em triunfo...ou simplesmente Ser aquilo que pudermos e soubermos deveria ser o lema de todos nós para este ano que há pouco começou. Que a maravilha dos afetos nos invada a todos e nos deixe aprisionados até que a morte triunfante chegue. Um beijinho, querida, amiga e obrigada por tudo o que representaste para mim neste ano que findou.
    Emília

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  2. "Mort, où est ta victoire?" perguntou um dia Daniel Rops.
    Por isso, ninguém aparentemente vence na morte, porque a vitória depende única e exclusivamente da vida.
    Não esqueças.
    Não te preocupem visitas.
    Que nada te preocupe a não ser viver com o que de melhor exista dentro e fora de ti.
    Beijos.
    Mara

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