Chegou, chegou a noite silenciosa,
Com pés de sombra, olhar de lua, e tudo
Perde a crueza dolorosa
Sob esfuminhos de veludo...
[...]
Chegou, chegou a noite escancarando as portas
Da imensa catedral do firmamento!
Neste instante de Vida, haverá almas mortas?
Mal sem arrependimento?
Humano coração que não descansas,
Mar Negro que sempre sobes,
Deixa-te adormecer como as crianças,
Chegou a noite... miserere nobis!
José Régio
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