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sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Doente...


Escrevo e choro, dói-me a alma; tenho febre; 
Não sei a quantos graus - calor insuportável;
 - Moderno Lábaro - oh que vida miserável
Eu vivo aqui, doente e só, no meu casebre.

Agora compreendo a dor de não ter lar
E a dor de viver só - desventura tamanha! 
É ser mais triste do que os cardos da montanha, 
As urzes do caminho e as noites sem luar...

José Duro, (1873-1899), exc. de Fel

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