A tarde cai,
silenciosa,
morosa...
Na alma do poeta,
o poema,
estranha rosa
rubra e preta,
abre...
Afinal,
escrever um poema
é fixar uma pena,
sentindo estoirar
o calabre
do coração,
nostálgico do éden...
- Vá, poeta,
deixa o coração sangrar!
Para quê negar
a esmola que te pedem?
Saul Dias,(1902), Obra Poética
O poeta escreve o que vai na sua alma e toca assim o coração de quem lê.
ResponderEliminarBeijinhos
Maria
Assim é...
EliminarPrém muitas vezes deturpado ou incompreendido.
O poeta é ser cuja sensibilidade ultrapassa as palavras.
ResponderEliminarbeijinhos
Nem sempre...Frequentemente as palavras ultrapassam-no no que toca a mensagem e sensações e sentimentos que procurou transmitir...
EliminarUltrapassam-no... e é aí, muitas vezes, que nasce a sua áurea literária.
Creio que as palavras serão sempre escassas e poucas para sentires, quereres e outros sentimentos humanos.
EliminarFicarão sempre aquém da pessoa, poeta ou não.
Beijo
P.S. Cara Maria, longe de mim querer catequizar alguém. Muito pelo contrário pois nem catecismo tenho. Por outro lado também recuso a ser catequizada.
Apenas dei uma opinião. Nada mais.
EliminarDá-me a oportunidade de poder reflectir sobre o que me disseste.
Acredita que n~unca está no meu espírito modificar opiniões, porque cada um tem a sua.
Beijo.