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domingo, 6 de abril de 2014

Ser ou não ser feliz... que importa?...



"Alguém, vendo-me um dia sorrindo e bem disposto, tendo notado que essa era a minha habitual maneira de ser, disse-me com certa melancolia na voz:

- O senhor deve ser muito feliz na vida!...

E eu respondi-lhe:

-Não. Não sou muito feliz: Não sou sequer feliz. Há lá, porventura, alguém que o seja? Simplesmente sou muito menos infeliz que alguma gente: a que nasce triste e mal humorada. A vida não me poupa  e o meu quinhão de aborrecimentos não é menor que o dos outros. Porém, em vez de o contar ou comentar de lágrimas na voz e rancor na boca, relato-o ou analiso-o com o sorriso nos lábios e a serenidade no coração."

André Brun, in Prolóquio a Os Meus Domingos(1925)

3 comentários:

  1. Ninguém pode considerar-se feliz, também concordo. Momentos felizes e menos bons são a constante dos dias de qualquer ser humano; há aqueles que são capazes de manter o sorriso nos lábios, apesar dos problemas e há os outros que pensam que a vida só se escreve com lápis de cor. Conseguir colorir o nosso dia, apesar de todos os pesares, mostra sabedoria e traz com certeza " a serenidade ao nosso coração. Gostei muito, Maria. Um beijinho e uma bela semana
    Emília

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  2. A felicidade é um estado de espírito e, quem quiser ser feliz, não deve fazer depender a felicidade daquilo que lhe acontece na vida.
    É simples... eheheh...
    Maria, tem uma óptima semana.
    Beijo.

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  3. Quanta sabedoria!

    Como gostaria de raiar esta não infelicidade.


    O que importa?

    penso que se pode medir nos gestos, nas atitudes com que nos sentimos e os outros se podem aperceber.

    Pode fazer toda a diferença, tal como o autor referenciou, de tal forma foi notado.

    Beijos

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