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quinta-feira, 13 de outubro de 2011

As partes altas...




Conheço as partes altas da minha alma
Onde o silêncio chove das horas pálidas,
O meu jardim morre, o Teu  jardim começa,
A Tua eternidade flutua como uma bandeira
E as Tuas aves têm espaço para voos sem orlas.
Nesta fronteira as brisas desfolham as florestas
E ouve-se o rumor do grande país longínquo.

Nuno Sampayo, A Orla e o Tempo