
Não estive cega
Nunca estive cega
Pressentia...
Ligava pontas
Fazia conjecturas...
E recusava-me a ver.
Depois... resguardei-me
Numa concha de zangada ternura.
Cantei o tormento...
E entreguei-o ao tempo.
Quedei-me só
Insegura
Vagueando
Vacilando
Na noite fria e escura...
Em turbilhões de vento.
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