Esta carne envilecida e santa,
a gerar os prados e a nuvem e a chuva,
lavada pelo sol e pelo vento...
Esta carne envilecida e santa,
apodrecendo em todas as latitudes,
presente na angústia da noite devastada...
Esta carne envilecida e santa,
forçada a negar a verdade pressentida,
ecoando os versos dos poetas desconhecidos...
Esta carne envilecida e santa,
abrindo-se em flor aos quatro cavaleiros,
é o homem e a vida breve.
Tomaz Kim (1915-1967)
Uma carne vítima da sua própria materialidade.
ResponderEliminarDesconhecia o autor, obrigado pela partilha.
beijinhos
Relativamente conhecido entre nós, de facto.
EliminarCom uma certa originalidade, entretanto.
Beijinho.