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domingo, 4 de maio de 2014

Minha Mãe


Quando minha alma estende o olhar ansioso
Por esse mundo a que inda não pertenço,
Das vagas ondas desse mar imenso
Destaca-se-me um vulto mais formoso;



É minha santa mãe! berço mimoso
Donde na minha infância andei suspenso;
É minha santa mãe, que vejo, e penso
Verei sempre se Deus é piedoso.


Como línguas de fogo que se atraem,
Avidamente os braços despedimos
Um para o outro, mas os braços caem...

Porque é então que olhamos e medimos
A imensa distância donde saem
Os ais da saudade que sentimos!

João de Deus, Campo de flores

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