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quarta-feira, 27 de abril de 2011

Saberes...



...Eu Soube que eras Tu
Que foras sempre Tu
por quem esperei
Que perdi
Ou julguei perder...
E depois cegamente procurei
E de novo encontrei
Durante o longo tempo do Sofrer...
Agora... só ao vulgo ignaro
Dará para esconder
E é cada vez mais claro
Que tudo não passou
De amor e lágrima
Alma, carne, desejo
Num profundo beijo
Sempre a renascer.

Não te esgotes, minha dor,
Porque o prazer cansa
Não te desgostes do amor
Porque sempre se alcança
O que a alma deseja
Se o amor consentiu...
E não desgastes as palavras
Guarda o seu cerne
No silêncio...
Religiosamente a flor
Profundamente o encanto
E não te cause espanto
Vê-las surgir no pranto
Em cada amanhecer...

Não desmereças as imagens
Guardadas do passado...
Renova-as num escrínio bafejado
Pela suavidade do mais puro desejo
Louco talvez em outrem...
Em Ti apaixonado...
Cativo, condenado
A não ser amanhã.


***Fevereiro/2010***
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