A minha mulher
Romam tu mihi sola facis.
MART. LIV. XII. EPIGR. XIX
Folhas mortas de Outono ou de Inverno precoce,
No teu regaço amigo, estes versos deponho,
Para que o teu amor lhes dê vida e remoce,
Porque a Arte começa e acaba num sonho...
É pouco; mas eu torno a homenagem mais bela,
Pondo, como uma flor, nas folhas sem aroma,
O verso em que Marcial diz à Esposa Marcela:
Tu, tu só, para mim, vales mais do que Roma!
António Feijó, Sol de Inverno