Vens lá do fundo
da noite, com a face
junto à Morte.
Tudo agora é branco e diáfano
como o vento norte.
Voltas ao Mundo
como um fruto maduro
e tu esperas, esperando sempre,
como a rosa dos ventos sobre as vagas.
Há ainda a manhã nupcial
brilhando ao alto, no cimo das escarpas:
e tu vens, calma e movente,
no debruar das águas...
A vida clama junto ao rosto:
- há palavras na orla dos espaços...
Papiniano Carlos, Rio Subjacente
Lindo e etéreo, adorei, Maria!
ResponderEliminarTe desejo um 2014 muito feliz e poético.
Nem uma coisa nem outra o será... mas agradeço do coração.
ResponderEliminarSimplesmente maravilhoso.
ResponderEliminarBeijinhos
Maria