Parece-me que sim...
Parece-me...não sei que me parece...
Que me par'cia há pouco...que per'cia;
Não sei se a ilusão des'pareceria:
Vejamos se ela agora reaparece.
Não costuma par'cer ao que parece
Que parece, senão que per'ceria:
Parece-me isto a mim, e par'ceria
A qualquer outro: a ti que te parece?
Lá vem a ilusão reaparecendo!...
Custa a par'cer-me agora que pereço:
Mas...com certeza vou... cá vou per'cendo!...
Devo par'cer sem cor?... pois não pareço?!
Já me par'ceu o que me está par'cendo -
Talvez eu não pereça... não pereço.
João de Deus, in Campo de Flores
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