Sínfese
Roubo-te o sol. Roubo-te sem medo
Roubo-te esse teu orgulho imenso , essa vaidade tola
Que te fez entre as mulheres a mais bela aurora
E que te deu cada homem como escravo teu.
Roubo-te o sol. E nesta hora de fatal loucura
Em que nossas bocas em vão já se procuram
Deixa-me dizer-te como és tola e bruta
E como não mereces que eu te ame agora.
Vai. Vai-te sem o sol que eu te roubei agora
E mostra-te com és, vaidosa e tola
Sem artefactos, sem ilusões e sem pintura.
E procura à tua volta os teus escravos de ontem.
Procura-os que talvez os não encontres.
E depois volta... que eu estou à espera tua...
Pullcs Milker
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