domingo, 24 de janeiro de 2010
Libertar-me de ti nunca consigo
Encandeada na luz do teu sonhar
Que corre breve na rota que prossigo
E que o tempo enrola, enrola, até cansar.
Na sonolência de cada dia que desponta
A asa da ilusão palpita e faz voar
Senão a esquecer qualquer afronta
Que a noite do silêncio fez penar...
Nas manhãs de enlevo e de cansaços
Sonho ainda que acordo face ao mar
E velas prenhes de vento, a flutuar,
Libertam o breve navio dos sargaços
Que acolhem na ternura dum olhar.
Sophia Guiomar, Poemetos
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário