Cria-se da angústia uma cadeira para assistir à noite.
E a noite que é como alguém que desce,
cheio de confiança,
os degraus de uma escada própria interminável
- os degraus serão sempre os mesmos,
nunca haverá outros degraus no fundo.
Jorge de Sena (1942)
A noite que desce em escadaria como sempre.
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