Um doce azul
...desabafos...
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sexta-feira, 22 de dezembro de 2017
Mãos nunca vazias...
Apesar das ruínas e da morte,
Onde sempre acabou cada ilusão,
A força dos meus sonhos é tão forte,
Que de tudo nasce a exaltação
E nunca as minhas mãos
Ficam vazias.
Sophia de Mello Breyner Andresen,
in Antologia Poética
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