Ao abrir uma janela para a vida
Jorraste como luz e alegria
Na minha solidão.
Não procurei encontrar a ilusão
Mas ela veio
Qual melodia
Na voz entontecida
Pelo desejo orgásmico
Do ardor
Esvaziado
Em morna despedida.
Deixou de apetecer
Cantar a vida
Deixar-se morrer.
Cativada, a lua chorou
Adormeceu cansada
Meditou...
Palpitante,
A solidão cantou.
Sophia Guiomar,
Poemetos[2010-01-09]
Sem comentários:
Enviar um comentário