Das cinzas da nossa memória...
há momentos que só poetas
conseguem fazer reviver...
ou os artistas
que manipulam cores, tons,
imagens que amaram,
aconchegando-as no âmago de sentidos
sempre despertos
que manipulam cores, tons,
imagens que amaram,
aconchegando-as no âmago de sentidos
sempre despertos
para o perene enamoramento do mundo
em que apareceram e evoluíram.
Oh, a frescura intensa da manhã,
Batendo, lado a lado, toda a estrada!
- Inda há pouco apanhei uma braçada
De alfazema florida, ingénua e sã.
Abre no céu a fúlgida romã
Que em beijos de oiro se desfaz, cansada,
Oh, como eu sinto, agora remoçada,
A minha fé tranquila de cristã...
Nos silvados despontam as amoras,
Começa, ao longe, a vibração das noras.
Todo o campo se alegra e se ilumina!
Passam pardais a grazinar em bando,
Um rebanho, um pastor, de quando em quando,
- E cheira a mato, a frutos, a resina...
Virgínia Vitorino
em que apareceram e evoluíram.
Oh, a frescura intensa da manhã,
Batendo, lado a lado, toda a estrada!
- Inda há pouco apanhei uma braçada
De alfazema florida, ingénua e sã.
Abre no céu a fúlgida romã
Que em beijos de oiro se desfaz, cansada,
Oh, como eu sinto, agora remoçada,
A minha fé tranquila de cristã...
Nos silvados despontam as amoras,
Começa, ao longe, a vibração das noras.
Todo o campo se alegra e se ilumina!
Passam pardais a grazinar em bando,
Um rebanho, um pastor, de quando em quando,
- E cheira a mato, a frutos, a resina...
Virgínia Vitorino
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