sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
Ave de fogo
Era um fogo doce de alegria
A visitar um coração cansado
Eram perfumes de flor
Loucuras de amor
A sarar um ego macerado
Nu e indefeso ao sol do meio dia.
As penas suaves
Cor do arco-íris
Nítidas e ardentes
Beleza de poesia a libertar
Da sem razão um imenso mar
De injustiças e horror
Esperanças desejos latentes
Da míséria servil
Quiseram num estertor
Mostrar a beleza dum voar.
E na tarde morna de luz e anil
Voejou cansou o ar de beijos mil
Inocente livre de abraçar.
...Nessa louca alegria
A noite chegou devagarinho
A brisa acariciou de leve
O passarinho
E a esperança morreu
Cansada e breve.
Sophia Guiomar
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