Vieste. Abri-te feliz a porta da minha intimidade
Para um amor que nasceu da música das palavras
No carinho que brotou por um desconhecido...
Só não sei porque partiste à pressa
Com medo do meu amor e de procurar-te
Talvez no gelado vento
Do meu sofrimento.
No ar pairou apenas o teu cheiro
E a cruel necessidade de varrer,
Ainda que com doçura,
Imensa ternura
E uma secreta mágoa,
O pó fininho
Impresso
No chão escuro...
Eco longínquo
E manso
Dos teus passos.
Sophia Guiomar, Av. 18-12-2008
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